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12.3.07

Libertas quae sera tamen... No equilíbrio distante... Venha, que o que vem é perfeição



Venha, meu coração está com pressa

Quando a esperança está dispersa

Só a verdade me liberta

Chega de maldade e ilusão

Venha, o amor tem sempre a porta aberta

E vem chegando a primavera

Nosso futuro recomeça:

Venha, que o que vem é perfeição...

(Perfeição, Renato Russo - 1960/1996)





Me dá um nó na garganta e meus olhos enchem d'água cada vez que ouço essa música. Aliás, cada vez que ouço quase todas as músicas que o Renato gravou. Mas essa em especial. Todo e qualquer equilíbrio parece ficar mesmo distante sem a voz dele. Renato e seus strani amori... Renato e sua solitudine... Ave, Renato! Farei do "equilíbrio distante" a minha "perfeição"...



O MARINHEIRO

Os medos do mundo são tantos.
Esperar. Retornar. Descansar.
As horas passando...
a água passando...
as gentes passando...

Escorrego entre os corpos...
Conheço essas pessoas...
Não vejo suas caras
nomes
famílias.
Não vejo as bocas. Emudeceram.
Digo que do outro lado
a vida nos espera.

Estejamos vivos para ela!

Fugir daqui. Fugir pro mar.
Ganhar o mundo.
Navios em cruzeiro
um pássaro cantando
um jogo de futebol
um discurso empolgado
um par de coxas
uma garrafa de vinho
pão e aurora surgindo
um ar de sedução e gozo
no pasto verde
na grama verde.
Nada temos senão esse lugar comum!...

A vida berra louca
pelos quatro cantos
e nos pede um beijo
(um beijo uma carícia
um golpe de amor
ainda é o maior consolo do homem).

(Edmilson BORRET)
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