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17.3.07

VERSOS DE DESENCANTO

Enquanto em versos canto
(cantava!)
aos quatro cantos
teus mil encantos
conseguiste como
que por encanto
plantar no meu verso
o desencanto
E vens agora me dizer
sei lá de que canto
que minha falta é tanta
que te aquebranta
Porém me espanta
que teus muitos recantos
e teus tantos encontros
não te cubram o pranto
Não, não é rancor
o que agora te conto
mas por enquanto
deixa-me aqui
no meu canto
Quem sabe um dia
eu te reencontro.

(Edmilson BORRET – 17/03/07)




Eu não estava preparado para essa sua vinda de repente. Pegou-me de surpresa esse seu manque... Como recorrer não sei às musas de outrora, faço-o mais modernamente:
- Canta agora, ó Fagner, o que em meu peito explode!


Revelação

Um dia vestido

De saudade viva

Faz ressuscitar

Casas mal vividas

Camas repartidas

Faz se revelar


Quando a gente tenta

De toda maneira

Dele se guardar

Sentimento ilhado

Morto, amordaçado

Volta a incomodar

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