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12.7.07

Contra a maledicência e o sarcasmo, use a abundância de idéias, de amores e de risos

Então estive pensando que quando nada parece acontecer, é que coisas talvez estejam sub-repticiamente acontecendo. Quando pensamos haver uma aridez do caralho no campo das idéias, talvez o germezinho de uma puta idéia esteja se debatendo e se contorcendo justamente aí. Agora sigam meu raciocino: germe, campo... caralhos me mordam, fertilização!!!! Pois é, caros leitores, o tal germezinho fertilizou meu campo das idéias... engravidei! E como sempre fui/sou meio precoce em quase tudo, engravidei, gestei e pari.... tudo a um só tempo. Porque a grande sacação que me veio, na verdade, é que devo me forçar a ter idéias. Os lapsos deste blog estão cada vez maiores. Então apelei para a técnica da cornucópia (nada a ver com corno que trabalha com máquina de xerox, já vou logo avisando aos mais néscios!) para ter mais idéias para escrever. A partir de agora escreverei sobre tudo.... A cornucópia da abundância, segundo a lenda, é uma espiral que funciona assim: quanto mais usamos, mais riqueza vem. Na vida, isso também se aplica: aos ricos nada falta, tudo abunda. Como não sou rico de money, mas biliardário de idéias, resolvi delas fazer uso constante, só pra ver/sentir se algo em mim abunda... (caramba! adorei essa cacofonia... hehehehe)

A chave de tudo parece ser o humor. Porque o mau humor arrasta os pensamentos ralo abaixo, isso é uma verdade facilmente comprovável. E um sorriso sempre melhora tudo, gentileza gera gentileza e coisa e tal e aquele papo todo. A mais pura verdade, a gente sabe.
É que sempre se achou que o mau humor tivesse certo glamour filosófico... e até mesmo um certo charme... Pura cascata, caros leitores... Mau humor, pelo menos no campo das idéias, é uma praga. A partir do momento que resolvi cagar pro mau humor (mais uma vez, sigam meu raciocínio: cocô, o resultado da cagada, fertiliza tudo), parece-me que idéias começaram a brotar de todo canto. E cá estou para abrir esse imeeeeeenso parêntesis para discutir o impacto da extinção do mau humor e do sarcasmo para o meu ecossistema social e pessoal. Ah sim, outra praga a ser erradicada, não sem certa nostalgia, é a maledicência - esta é velha companheira, mas é fato que também nos arrasta à baixeza... Então passemos a freqüentar ambientes mais elevados: mosteiros no Himalaia, cumes nevados nos Andes, Machu Pichu ou até mesmo coberturas em Manhattan servem... mas há que se sair do rés-do-chão, do mesquinho e banal... freqüentar essas alturas onde todos parecem felizes e riem o tempo todo. Rico ri à toa, pode reparar. Os sábios também riem, embora mais discretamente. Estou treinando um riso búdico pra ver se abunda pro meu lado... (pausa para a foto)

Porque o grande segredo mesmo dessa porra toda é o seguinte, gente: se você não é feliz (pelo menos não como gostaria de ser), finja! Aja como se fosse, sorria muito, você perceberá como é fácil enganar os outros e até a si mesmo! Veja bem que esse é um segredinho de família que estou passando em primeira mão para vocês, caros leitores... E agora eu estou assim, quem nem besta, rindo à toa... Mesmo tendo um caminhão de motivos para estar puto da vida. Ok, ok, ok... Vocês não estão entendendo xongas do que estou falando com todo esse meu papinho risonho... É que estou cá pensando com meus botões (na verdade, velcro) se devo contar ou não... (pausa para eu pensar se vou contar mesmo)

Está bem, está bem... Mas vamos combinar assim: como boa celebridade que sou, eu não falo da minha vida pessoal... então vamos falar tudo de maneira genérica, ok?

Digamos assim que há algum tempo atrás eu andei meio no osso, na capa do Batman, como se diz... Mais para tiririca do brejo do que para flor do campo. A coisa estava “sinistra”, como diz a galera aqui da área onde moro: o financeiro, o emocional e, por conseguinte, a saúde, parece que tudo resolveu subir no telhado ao mesmo tempo... Mas vamos pular genericamente essa parte, porque o importante mesmo é entrar na tal lei da abundância. Porque o que vou dizer todo mundo sabe, e isso é fato, então volto a falar em termos genéricos: quando a gente está em fase encalhada, nem os mendigos olham quando a gente passa. Mas quando arranja alguém, é batata: todos os ex-futuros-casos, ficantes eventuais, potenciais e congêneres resolvem lembrar da sua existência, aparecer, telefonar, e até se materializar do nada, por acaso, no meio do seu caminho. Nada garante que, dentre estes, esteja o amor de sua vida, mas as chances aumentam muito... hehehehe... E da mesma maneira que se pode aplicar a lei da abundância e da cornucópia no campo das idéias, o mesmo se pode fazer no campo dos encontros...

Mas aí, vocês lembram das três pragas de que falei que impedem qualquer coisa de fertilizar e germinar? Sim, o mau humor, o sarcasmo e a maledicência.... Bem, o mau humor rolava por minha conta mesmo, no tempo em que eu não sabia fingir. O sarcasmo e a maledicência vinham dos olhos da vizinhança aqui da rua. Já haviam até mesmo decretado minha morte por antecedência. Tornei-me, aos olhos da massa ignara, colheita maldita 1, 2 e 3 e todas as continuações e refilmagens possíveis e imagináveis. Se fuderam de verde e amarelo!!!! Estou mais firme que nunca.

O que posso revelar genericamente aos leitores de Caras (ops, deste blog) é que, ao que parece, os olhos maledicentes agora me perscrutam por conta do meu riso à toa e dos meus muitos encontros. Como a maldição-do-fim-do-século dos tempos das vacas magras não se confirmou, os boçais agora andam espantados com a minha cornucópia.... Só sei que estou rindo de orelha a orelha e cagando e andando para esses infelizes.... E só fertilizando os campos (tanto das idéias quanto dos encontros) por onde ando.

Mas vejam bem: tudo isso que eu disse aqui, foi assim genericamente falando, ok? Não está mais aqui quem falou... hehehehe

Bjs e abraços felizes do Ed!
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