(Autoria da foto: Edmilson Borret - 06/03/2010)
Dança meu anjo!
Deixa as asas na cadeira
E dança!
A vida cá fora
não anda lá essas coisas
Por isso, dança!
Dança conforme a música
Dança conforme o peito
A justeza do traço
no itinerário do braço -
tua óbvia indulgência.
Salta do mistério do chão
envolve teu corpo
no sem-forma do ar
Que assim te amamos mais:
lá do alto nos buscas
nos recompões da dureza –
de novo homens viramos
porquanto leves,
perenes.
O corpo em delito flagrante
gestos exatos inocentam
Por isso, dança!
Deixa as asas na cadeira
E dança!
(Edmilson Borret – 03/12/2010)