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13.12.06

Nem tudo o que reluz é ouro.... a vida está cheia de falsos brilhantes e provérbios tão inúteis quanto verdadeiros...


FALSO BRILHANTE

O amor

é um falso brilhante.
O amor
é um disparate.
Na mala do mascate
macacos tocam tambor.
O amor
é um mascarado:
a patada da fera
na cara do domador.
O amor
sempre foi o causador
da queda da trapezista
pelo motociclista
do globo da morte.
O amor é de morte.
Faz a odalisca atear fogo às vestes
e o dominó beber água-raz.
O amor é demais.
Me fez pintar os cabelos,
me fez dobrar os joelhos,
me faz tirar coelhos
da cartola surrada da esperança.
O amor é uma criança.
E o mesmo diante da hora fatal
o amor
me dará forças
pro grito de carnaval,
pro canto do cisne,
pra gargalhada final.

(João Bosco / Aldir Blanc)




Pois é... nem tudo o que reluz é ouro.

O que me faz lembrar de outros provérbios inúteis, porém atuais:

  • Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.
  • Na prática, a teoria é outra.
  • Não confundir alhos com bugalhos.
  • Não julgue o vinho pelo barril.
  • Não há rosa sem espinho.
  • Não cries cão se te falta pão.
  • Nem só de pão vive o homem.
  • Não vá o sapateiro além das tamancas.
  • Ninguém pode servir a dois senhores.
  • Não meta a colher onde não é chamado.
  • Não se pode assobiar e chupar cana.

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